
As imagens em computação gráfica são geradas através de cálculos matemáticos. E o nível de perfeição atingido pela Pixar em transformar estes cálculos em arte é assutadoramente incrível. Em Ratatouille (2007), o trabalho artístico de construção de personagens, o estilo gráfico e a reconstrução em 3D da cidade de Paris, transformaram uma história muito bem trabalhada em um filme que "exala" poesia. "Wall-e" (2008), escrito e dirigido por Andrew Stanton (diretor de Vida de Inseto e Procurando Nemo), é uma passo a frente. Os minutos iniciais nos mostra o Planeta Terra num futuro cheio de lixo e inabitado, o que seria uma realidade assustadora, não fosse a presença de Wall-e, um robô compactador de lixo. Mas que graça tem isso? Toda. Porque praticamente tudo que passa pelas mãos da Pixar, vira ouro (Toy story, Procurando Nemo, Monstros S.A. e etc). Justo no início do filme que a Pixar "brinca" de fazer cinema, mostrando planos de tela diferentes das outras animações, como se realmente existisse uma equipe filmando aquele ambiente virtual.
Voltando ao personagem principal, Wall-e é carismático, nos remete ao mais puro cinema mudo, em seu mundo de particular, com excentricidades, o robozinho encanta nos primeiros segundos que aparece em cena. A aventura de Wall-e começa quando sua rotina é quebrada pela chegada de uma nave espacial, trazendo um passageiro que muda a vida do robô.
Tempos Modernos? Seria exagero comparar Wall-e a um filme de Carlitos? Porque não? Romance, comédia e uma crítica ao estilo americano de vida atual, estão espetacularmente inseridos em "Wall-e". As referências como do Telejogo (video-game pai do Atari...rsrs), filmes clássicos e até "2001-Uma Odisséia no Espaço", aparecem para demonstrar que a Pixar atingiu um nível que ultrapassa o cinema comercial, é uma arte para todos, pois dificilmente alguém, seja da idade que for, consiga não se render aos encantos do filme. Uma arte matematicamente planejada, dos mínimos detalhes técnicos de cenário ao roteiro maravilhosamente lapidado, "Wall-e" apresenta o estado puro de uma nova arte, o cinema que é comercial e altamente artístico ao mesmo tempo, um novo clássico.
por J. Barish
A seguir o trailer com trilha de Michael Kamen feita para "Brazil, o filme" (1985), uma homenagem, já que ele seria o autor da trilha de Os Incríveis (2004), mas faleceu antes de concluí-la.
Voltando ao personagem principal, Wall-e é carismático, nos remete ao mais puro cinema mudo, em seu mundo de particular, com excentricidades, o robozinho encanta nos primeiros segundos que aparece em cena. A aventura de Wall-e começa quando sua rotina é quebrada pela chegada de uma nave espacial, trazendo um passageiro que muda a vida do robô.
Tempos Modernos? Seria exagero comparar Wall-e a um filme de Carlitos? Porque não? Romance, comédia e uma crítica ao estilo americano de vida atual, estão espetacularmente inseridos em "Wall-e". As referências como do Telejogo (video-game pai do Atari...rsrs), filmes clássicos e até "2001-Uma Odisséia no Espaço", aparecem para demonstrar que a Pixar atingiu um nível que ultrapassa o cinema comercial, é uma arte para todos, pois dificilmente alguém, seja da idade que for, consiga não se render aos encantos do filme. Uma arte matematicamente planejada, dos mínimos detalhes técnicos de cenário ao roteiro maravilhosamente lapidado, "Wall-e" apresenta o estado puro de uma nova arte, o cinema que é comercial e altamente artístico ao mesmo tempo, um novo clássico.
por J. Barish
A seguir o trailer com trilha de Michael Kamen feita para "Brazil, o filme" (1985), uma homenagem, já que ele seria o autor da trilha de Os Incríveis (2004), mas faleceu antes de concluí-la.
Um comentário:
Wall-e inaugurou uma nova fase no longa de animação. É parâmetro... fica difícil assistir outros depois dele rs*
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